QUEM TRABALHA TEM AMIGOS TAMBÉM INIMIGOS
Professor Taú
dirigindo à Directora e ao Director-Adjunto Pedagógico da Escola, durante a inauguração
da exposição por ele organizado
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A sentida amizade e homenagem e a necessidade de se divulgar a obra do professor Tajú não significa que ele seja um santo por uma simples razão: ele é humano, não santo, e pecador e profissionalmente pode ter cometido erros e excessos, juntamente com as qualidades que justificam a rendição à sua obra junto de muitos que foram conviveram com ele como colegas, estudantes e seus chefes (Directores da Escola e de outros níveis). Se se fizesse homenagem e se preservasse a obra de alguém por nunca ter cometido erros, excessos e outros defeitos, então, não haveria, nesta face da terra, heróis e mesmo santos pois estes, enquanto humanos, não podem nunca ter fraquejado.
Então, a
singularidade dos heróis, e de todos quanto merecem ser homenageados pela sua
obra, está na sua extraordinária e voluntaria entrega ao trabalho a bem dos
outros, uma dedicação sem se ter em vista alguma recompensa individual
imediatamente e com a predisposição de que se pode morrer sem se beneficiar dos
resultados dos seus esforços. Não se
trata de cumprir religiosamente o exercício das obrigações profissionais pois é
disso que se espera de qualquer contratado de serviço e que para isso é pago,
mas da superação delas. Este é até o verdadeiro sentido de ser quadro. É neste
nível em que Professor Tajú se enquadra e merece toda a atenção, honras,
homenagem e que a sua obra seja exaltada.
Se muitos assim o
julgam e o engrandecem, a despeito de todos os erros, excessos e defeitos, não faltará,
entre seus estudantes, colegas e dirigentes, quem se tenha apegado aos
negativos do Professor Tajú e ficar por aí, incapaz de apreciar o outro lado
muito rico e feliz deste Professor. É o tipo de gente que sempre e somente se
recordará da punição a que fora sujeito por praticar alguma indisciplina, por
se apresentar de forma deplorável e contra o regulamento escolar; do colega que
não tenha logrado os seus intentos por intransigência disciplinar e
profissional do Professor Tajú e do dirigente que se tenha sentido menosprezado
pela liderança natural e voluntaria do Professor Tajú, que se sentiu complexado
por ver a sua autoridade afrontada pelas iniciativas e protagonismo do
Professor Tajú, não tenha logrado os seus intentos punitivos ao Professor ou de
o afastar do seu círculo de direcção na Escola, no Departamento, na Disciplina e mesmo no Distrito ou Província. E por que
não do Ministério?
Felizmente,
prevalece, em muitas pessoas de bem, de todos os níveis, mesmo entre os aqueles
cujos erros, excessos e defeitos do Professor Tajú tenham-nos ferido no
momento, a inteligência e o bom senso para, acima de tudo, admirar as boas
intenções dos seus actos, os efeitos educativos (morais, cívicos e
profissionais) de que a acção do Professor Tajú tenha sido mais notória que os
males sofridos. É entre estes grandes homens que encontramos aqueles que depois
se posicionaram dignamente como cidadãos responsáveis e profissionais competentes
ou simplesmente quadros, que admiram o Professor Tajú. São estes que rendem
homenagem ao Professor Tajú e desejam que a sua obra seja conhecida para
estimular mais pessoas porque a sua grandeza não é beliscada por ter que
admirar, elogiar e homenagear o outro quanto eles também são grandes.
Afinal, quem
trabalha comete erros e todo o homem tem defeitos, mas prevalecem, acima de
tudo, os frutos da sua obra meritória.
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